terça-feira, 11 de dezembro de 2012



O uso da mídia na educação é uma nova fronteira que os profissionais da educação precisam desbravar. Afinal, sabemos o poder da mídia. Sentimos esse poder nas nossas vidas. Nossa realidade é, em grande parte, definida e construída pela mídia. Como diz Maria Luiza Belloni (2001), as imagens da mídia penetram nossa realidade, transformando-a, dando-lhe forma. No que concerne a essa questão, Maria Isabel Orofino nos ajuda, também, a entender o papel da escola nesse contexto. Segundo ela, a escola não escapa da influência decisiva da mídia, mas, ainda assim, é um lugar privilegiado para a construção das identidades individuais para além da questão das classes sociais, pois é o local onde há o encontro de “muitas culturas, seja aquela de bagagem pessoal e da identidade dos diferentes alunos, alunas e professores, seja a cultura erudita que nela é ensinada, ou, ainda, a cultura popular regional do local onde a escola está situada” (OROFINO, 2005, p.40).

Atividade 4.3: Leitura, reflexão e discussão sobre a mídia na educação a partir dos apontamentos de Silvio Costa Pereira no texto “Mídia-Educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de ensino fundamental em Florianópolis” 

O texto de Silvio Costa Pereira, “Mídia-Educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de ensino fundamental em Florianópolis” é pontual quanto às questões pertinentes sobre mídia-educação. Uma vez que os meios de comunicação se tornaram os principais difusores de conhecimento e que atingem quase a totalidade da população, o autor chama atenção para a necessidade de desenvolver um senso crítico em nossos alunos, para que eles possam julgar e compreender o que lhe é oferecido. As mídias, principalmente a televisão e a internet, são hoje as grandes fontes de informação e entretenimento dos brasileiros, com destaque para os jovens, que acabam confundindo a ficção com as suas próprias realidades, deixando-se influenciar por tudo aquilo que é veiculado, sem questionar a procedência ou os porquês de certas informações.A escola, nesse momento, exerceria papel importante quanto à conscientização do uso dessas novas tecnologias. Trazendo-as para o ambiente escolar é uma forma de chamar a atenção dos alunos para o que eles gostam, e assim, desenvolver o senso crítico dos alunos sobre aquilo que eles vêem ou lêem, para que eles possam compreender o mundo a sua volta, e poder fazer suas próprias leituras de mundo. A escola deve se adequar às transformações ocorridas na sociedade e for capaz de ensinar aos alunos a agirem de forma consciente em relação às mudanças. Para a escola se adequar a essa nova configuração social, não basta apenas inserir as novas tecnologias, mas sim capacitar professores e ainda, ensinar aos alunos sobre essas tecnologias e as informações que elas veiculam. 



“Produtos e objetos do portal do professor”

Ao percebermos a importância do uso das novas tecnologias na sala de aula, como um recurso didático, surgem inúmeros outros questionamentos sobre a aplicabilidade dessas tecnologias na prática. A experiência de navegar livremente no hipertexto pode sugerir algumas dicas de sites, textos, vídeos, animações, enfim conteúdos que podem ser inseridos no cotidiano escolar, e ainda como o fazer.

O site http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html é um excelente recurso para nós professores pois traz várias opções de materiais didáticos e informações para alunos e, principalmente, professores, auxiliando-os em sua contínua formação. O interessante é que os conteúdos disponibilizados no site são voltados para todos os níveis de ensino, com aulas que conciliam tecnologia e educação.

Segue alguns links com recursos multimídias:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursosColecao.html 
Esse link são para as coleções de recursos, compostos com aulas sobre temas diversificados, como exemplo a aula "Conhecendo a legislação do meu país" um tema que pode ser tratado em diversas áreas e importante para a formação cidadã do aluno: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36760
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37149
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=32333

Nos sites temáticos temos vários conteúdos virtuais para alunos do ensino médio(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fisicaecotidiano/index.html), blogs e sites de produção do Portal do Professor(http://musicanaescolaportal.wordpress.com/), datas comemorativas (http://independenciadobrasilportal.wordpress.com/).

E ainda, nesse site é possível ter acesso à TV ESCOLA - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/tvEscola.html - ao vivo, com inúmeros documentários, reportagens sobre os mais variados temas. Basta soltar a criatividade e a vontade de ensinar, na Web, recursos disponíveis não faltam!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Plano de aula

Nome da Escola: EMEF “Profª Maria Olíria Sarcinelli Campagnaro”
Professora: Thiara Bernardo Dutra
Área: Geografia
Tema da Aula: Conhecendo o nordeste e suas sub-regiões
Público-Alvo: 7° ano
Duração: 3 aulas

Justificativa: a atividade proposta foi elaborada como forma de encerramento do conteúdo curricular: A região nordeste e suas sub-regiões. Por ser tratar de uma região muito rica cultural e naturalmente, mas que é estigmatizada pela seca, miséria e subdesenvolvimento, resolvi mostrar por meio de vídeos, imagens, reportagens e música, os dois lados dessa região, exaltando suas belezas e potencialidades.

Objetivos:
·       Compreensão do conteúdo trabalhado em sala;
·       Entender o nordeste como uma região de contrastes;
·       Conhecer suas potencialidades.

Desenvolvimento:
·       1ª aula: trabalhando a música “O último pau de arara” (Luis Gonzaga) na versão de Fagner e Zeca Baleiro (nordestinos) para conhecer um pouco mais sobre a realidade do Sertão e do povo sertanejo. Preparei o material contendo a música e sete perguntas de interpretação sobre ela, o sertão e o nordeste. Ouvimos, cantamos e respondemos as perguntas, depois fiz a correção e explicação, com a participação de todos;
·       2ª aula: exibição de vídeos sobre o sertão e a seca, sobre o rio São Francisco e a transposição e outro sobre as capitais nordestinas e suas belezas naturais, mostrando as praias e riquezas naturais dessa região;
·       3ª aula: leitura dos comentários elaborados sobre os vídeos, discussão e encerramento da matéria.

Avaliação:
·       Ao trabalhar com a música foi feito uma interpretação do texto com algumas perguntas;
·       Elaboração de comentários sobre os vídeos assistidos, com os seguintes questionamentos: o que mais te chamou a atenção? O que você mais gostou? O quer você achou do nordeste? Você teria vontade de conhecê-lo? De cinco a dez linhas.

Materiais utilizados: computador, internet, xérox, data show.




Atividade 3.1 - "Contextualizando a mudança: da teoria à prática"

Objetivo:
Diante da necessidade de dialogar e compreender a realidade dos alunos, reflita sobre as questões apresentadas a seguir e explicite seu ponto de vista produzindo um pequeno texto a ser compartilhado.

 Pontos para sua reflexão:
- Quais são as estratégias que utilizo e/ou considero que podem ser úteis para estabelecer um ambiente de livre expressão que favoreça o diálogo? De que forma as tecnologias podem auxiliar nisso?


Ao longo do curso pudemos perceber que as tecnologias estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, principalmente no mundo do trabalho, e por isso, a escola deve se adequar a essa nova realidade e aos novos alunos que a frequentam, conciliando essa nova prática ao fazer escolar.A partir do momento que nossos alunos passam a ter o contato com o conhecimento e com os diversos tipos de informação, através de computadores, televisão, enfim com os meios tecnológicos disponíveis, a escola deixa de ser o referencial para o saber e, com isso, nos deparamos com um enorme distanciamento entre alunos e professores, entre escola e aprendizagem. Dessa forma, a escola e os professores devem enxergar essas novas tecnologias como forma de atrair os alunos para o conhecer, e ainda, agir como um mediador, entre o aluno e o conhecimento, ao deixar que o próprio aluno construa seus saberes.Uma maneira de colocar a teoria em prática é promover, a cada início de um novo conteúdo, um diálogo com os alunos sobre o que eles sabem sobre o assunto, suas opiniões, críticas e questionamentos. Sempre peço a todos para fazerem uma breve pesquisa sobre o tema na internet e produzir um comentário sobre o que pesquisaram, e introduzo a matéria a partir do que eles próprios julgaram ser mais importante e/ou interessante. Além disso, a cada encerramento de conteúdo procuro apresentar sob forma de slides ou até mesmo vídeos o que foi apresentado, creio que o aspecto visual, é fator importante na efetivação da aprendizagem.Porém, a realidade da escola pública no Brasil contrasta com esses avanços tecnológicos, em dois pontos que devemos considerar: não há estrutura disponível em todas as escolas e que contemple todos os professores ao mesmo tempo, havendo grande necessidade de investimento nesse aspecto. E, ainda que as tecnologias façam parte na nossa “cultura popular”, como dito por Pedro Demo, parcela significativa dos alunos não tem acesso a essas tecnologias e, a outra parte não as usa em prol do desenvolvimento intelectual e cognitivo, mas sim como forma de distração. O desafio ainda é grande e a escola deverá vencer para que continue cumprindo o seu papel: promover a formação de cidadãos.

sábado, 10 de novembro de 2012

atividade 2.3 e 2.4 - Conceituando hipertexto

Objetivo:
Elabore sua conceituação sobre hipertexto, utilizando o que leu até agora. A proposta é criar um texto curto, de no máximo uma página, com uma colagem de colaborações retiradas do que você leu e também adicionar algum comentário ou intervenção sua.


A internet, ou Web, é uma base de dados gigantesca que funciona através de hipertexto, que permite acesso a arquivos da internet de forma gráfica. O sucesso da Web é graças ao hipertexto, pois ele é a forma gráfica sob a qual os arquivos da internet nos são apresentados. Este formato de representação textual aparece de diversas formas, que são interligados através das palavras-chave a outros arquivos. O interessante desse formato é a interligação entre os conteúdos, ao tornar a navegação mais simples e agradável. Pois através dos hiperlinks, ou seja, ligações de hipertexto, a partir de um único click sobre uma imagem, texto e etc., é possível ser redirecionado para qualquer site existente na rede, relacionado ou não com o tema da busca.
Na própria internet são apresentadas várias conceituações sobre o Hipertexto e suas funcionalidades, e na maioria lida, é exaltada a importância do hipertexto, por ser um instrumento que possibilita a compilação de dados interligados a partir de um único arquivo. Como pode ser visto nas conceituações abaixo:

“Hipertexto consiste nos tópicos e nas suas ligações, os tópicos podem ser parágrafos, frases, expressões ou simples palavras. Um hipertexto é como um livro impresso no qual o autor tem disponíveis um par de tesouras para cortar e colar pedaços de outros textos, de tamanho conveniente. A diferença é que um hipertexto electrónico não se dissolve num desordenado conjunto de anotações, o autor define a sua estrutura na forma como cria as ligações entre essas anotações”.
Bolter, J. (1991), Writing Space: The Computer, Hypertext, and the History of Writing, Lawrence Erlbaum Associates.

"Hipertexto, no seu nível mais básico, é um manipulador de bases de dados, que permite ligar páginas informativas usando links que os associam. Num nível mais alargado, hipertexto é um ambiente de software em que se realiza trabalho colaborativo, comunicação, e aquisição de conhecimentos. As características deste software estimulam o cérebro para armazenar e recuperar informação, fazendo uso de links para um acesso rápido e intuitivo". Fiderio, J. (1988), A Grand Vision--Hypertext mimics the brain's ability to access information quickly and intuitively by reference. Byte Magazine, Vol. 13, Nº 10. October 1988

"Hipertexto é uma forma diferente de literatura em que o uso do computador transcende a linearidade, os limites e as qualidades da tradicional forma de escrita de textos” Landow, G., Delany, P. (1991), Hypermedia and Literary Studies. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology Press.
           
Os atrativos do hipertexto são o seu formato, em que as informações estão disponíveis de uma forma linear, semelhante a uma corda que se faz vários nós um ao lado do outro, e a interligação com uma variedade de informações e assuntos com temáticas diversas. Além disso, esse formato de apresentação é atualmente um importante instrumento para a produção de conhecimento, servindo tanto como um recurso auxiliar do professor, quanto como motivador de uma maior autonomia do aluno na busca pelo conhecimento, possibilitado pela experiência de navegar na internet e na infinidade de informações que estão contidas dentro dela.
A maior autonomia por parte dos alunos e a possibilidade de seguirem o seu próprio ritmo tornam-se um fator motivador e, conseqüentemente, a aprendizagens mais significativas. Para isso, porém, é necessário saber utilizar esse instrumento, cabendo ao professor conduzir essa tarefa.

Atividade 2.2 -Experiência de navegar livremente

Objetivo:
Reflita e compartilhe com os colegas de curso a experiência de navegar em busca do conceito de hipertexto. Responda ao seguinte questionamento: Como foi a experiência de navegar livremente?

Ao executar uma simples pesquisa conceitual sobre determinado assunto na internet, nos deparamos com uma variada gama de assuntos inter-relacionados, que a meu ver, contribui significativamente para a compreensão sobre o que se querem saber ou conhecer. Por exemplo, de acordo com a busca realizada através da página do Google sobre a pesquisa “o que é hipertexto?” obteve-se 601.000 resultados, essa quantidade enorme de resultados diante de uma busca simples pode remeter a grandeza da internet em relação à disponibilidade de conteúdos sobre as mais variadas temáticas. Porém, não se pode dizer que todos esses resultados responderão de forma correta e efetiva a pergunta proposta. 
Para que essa ferramenta contribua com o ofício do professor torna-se necessário que este determine objetivos na busca pelo que se quer conhecer, sabendo minimamente, manusear essa ferramenta, para que não perca seus objetivos de vista. Pois a forma como esse conteúdo nos é disponibilizado, sob o formato de Hipertexto, que atribuí ao assunto principal, inúmeros “links” que nos levam a outras temáticas, podem gerar uma dualidade entre agregar valores ou fugir da pesquisa proposta.  Na questão estabelecida foi possível vislumbrar o que foi dito anteriormente, na medida em que, se não fosse pelo estabelecimento de um objeto de pesquisa específico, e por certo conhecimento em relação à navegação, com certeza, nos perderíamos diante da variedade de informações disponíveis a partir de um único click.